A Semana 2 da disciplina apresenta reflexões que perpassam aspectos legais e seus contextos históricos, bem como movimentos críticos diante dos caminhos adotados na educação, em especial da Educação Profissional em consonância com o Ensino Médio.
Compartilho dos mesmos pensamentos dispostos tanto na apostila quanto no artigo, principalmente no lugar de uma professora que atua no Ensino Técnico. Acredito ser muito importante reforçar vários pontos ao observar os ditames da reforma: não é possível considerar abertura de itinerários formativos se não existe ao menos investimento em recursos didáticos, estrutura física e valorização dos profissionais docentes. Definir uma educação à distância em recortes percentuais também não faz sentido, visto que ainda hoje, mesmo vivendo em um mundo tecnológico, há estudantes e famílias à margem do que chamamos de internet, inovação e tecnologia. Além desses tantos outros pontos precisam ser analisados e, voltando ao passado, é preciso considerar (como apresentado no artigo) em como historicamente o Ensino Técnico foi pensado.
É inegável que, um cenário interessante, promissor e de justiça social, não deve considerar o estudante como aquele que sai pronto para o mercado de trabalho tal qual a Teoria Clássica da Administração: um trabalhador que faz as coisas de uma única "melhor maneira", não sabe o que desempenha no trabalho por estar alienado e não coloca em prática habilidades sociais e críticas, uma vez que lhe é pregado que somente competências técnicas são necessárias.
Ainda assim, toda mudança é delicada e precisa ser desenvolvida e pensada considerando TODOS os atores envolvidos nos processo, TODAS as demandas sociais, TODAS as desigualdades a partir destas demandas e de tantas outras.