O primeiro vídeo, intitulado Another brick in the wall de Pink Floyd, é uma leitura da perspectiva tradicional de currículo que o apresenta intolerante e punitivo. Nesse modelo, conforme a apostila, o currículo é visto como processo de racionalização de resultados educacionais, cuidadosa e rigorosamente especificados e medidos. Como bem explorado no vídeo os estudantes devem ser processados como um produto fabril. A letra da música inclusive cita "We don't need no education", traduzindo, "Não precisamos de nenhuma educação", trazendo a crítica de que a educação tradicional é uma espécie de controle mental que não tolera a liberdade e a diversidade.
Já no segundo vídeo, intitulado Tempos Modernos de Charles Chaplin, é nos apresentada uma crítica a vida industrial da época que tem as mesmas características do currículo tradicional, ou seja, intolerante e punitivo. Ele nos ajuda a pensar sobre as teorias críticas do currículo ao colocar em questão precisamente os pressupostos dos presentes arranjos sociais e educacionais da época. Nessa perspectiva, é possível fazer uma reflexão a cerca das
características dos currículos adotados pela escola, que tinha características do modelo industrial taylorista-fordista, produção em série e padronizada.
Michael, em Tempos Modernos, eu acho interessantes as "pequenas trapaças" feitas pelo protagonista, no sentido de estar sempre tentando burlar o controle "da fábrica" sobre ele.... pausa pra fumar, pausa pra descansar... onicialmente eu via pelo viés de que ele era apenas preguiçoso... mas hoje fico pensando se não seriam essas ações pequenos atos de resistência contra esse modelo taylorista que tenta controlar cada segundo da vida do funcionário, como é mostrado nos testes com a máquina de alimentar os funcionários logo no início.