De que modo o primeiro vídeo nos ajuda compreender a perspectiva tradicional de currículo? E, de que modo a introdução de Tempos Modernos, no segundo vídeo, nos ajuda a pensar sobre as teorias críticas do currículo?

          O primeiro vídeo intitulado “Another Brick in the Wall” faz uma critica ao modelo tradicional de currículo. A música de Pink Floyd fala sobre a experiência do protagonista ao ser abusado por “educadores” e pela rede escolar, o que implicou ao isolamento do sujeito de modo a “construir um muro ao seu redor”.   O vídeo enfatiza a conformidade e esmorecendo a individualidade. A filmagem buscou trazer imagens de impacto que retratam a opressão o autoritarismo dos educadores, uma vez que eles acreditavam que seriam com esses métodos que conseguiriam êxito no processo de conhecimento.  Assim, a perspectiva tradicional do currículo está centrada no conteúdo e no ensino, na ideia de que o conhecimento é universal e objetivo. Por muitas vezes, anulando a individualidade do ser sem que o mesmo possa questionar as estruturas sociais e políticas existentes. Por fim, é evidenciado um conjunto de alunos que se revoltaram contra o cruel sistema vivenciado/imposto no ambiente escolar.  

          O segundo vídeo intitulado “tempos modernos” o indivíduo é visto como uma máquina, uma nítida crítica que também desumaniza e reduz o indivíduo a “uma peça na engrenagem”. Assim como o primeiro vídeo. Desse modo, é possível extrair do vídeo uma reflexão a respeito da perspectiva crítica do currículo, que carrega em seu bojo não apenas os conteúdos a ser ensinado, mas também as condições sociais, políticas e culturais em que esses conteúdos são desenvolvidos e aplicados. Diante disso, o segundo vídeo nos ajuda a pensar sobre as teorias críticas do currículo que busca enfatizar a importância de considerar que a educação seja emancipatória, crítica e humana, levando em consideração a relação de poder presentes no processo educativo e que seja respeitada a individualidade, a inclusão e a diversidade.