Ao fazer a leitura desta semana, principalmente observando a tabela que explica os níveis de objetivação do currículo, me recordei de uma conversa com uma grande amiga, também da área da educação. Professora e coordenadora, já mestre e agora tentando o doutorado, ela escreveu um projeto para uma linha de pesquisa do programa que busca estudar e produzir estudos com foco na temática "currículo".
A proposta de investigação dela utilizando de ferramentas ricas e criativas com crianças, pode ser percebida em cada um dos níveis, principalmente no "moldar do professor", quando refletimos que "o professor é um agente ativo muito decisivo na concretização dos conteúdos e dos significados dos currículos, moldando a partir da sua cultura profissional qualquer proposta que lhe é feita". A medida em que há a possiblidade deste movimento ativo do professor, de maneira criativa e experiencial, acredito que as ideias apresentadas por Sacristán (2000) podem ser interessantes na elaboração e prática do currículo. Principalmente quando, além de pensar sobre os níveis, nos colocamos a responder as perguntas apresentadas, como "Que objetivo se pretende atingir?", "O que ensinar?", "Por que ensinar?" e outras tão importantes quanto para que existam confluências.