Durante esta semana, vimos que o currículo deixou de ser um artefato meramente técnico, passando a ser considerado um artefato cultural e social, transmitindo relações de poder. O currículo deve ser considerado como um campo de atividade para múltiplos agentes, onde se cruzam diversos tipos de práticas ou subsistemas (dentre eles, políticos, administrativos, de produção de materiais institucionais, pedagógicos, de controle e outros).
É importante salientar que o currículo não deve ser tratado como estático, sendo necessária a participação dos agentes que o compõe, como professores, alunos, pais, forças sócias, grupos de criadores, intelectuais.
Ao conceber e avaliar currículos é necessário que nós, enquanto docentes realizemos alguns questionamentos, como por exemplo, o que se objetiva na prática docente? Qual conteúdo ensinar? Por que ensinar? Quais são os melhores métodos? A partir desses questionamentos, Sacristán concebeu seis níveis na objetivação do significado do currículo, dentre eles, cito aqui:
- currículo prescrito;
- currículo apresentado aos professores;
- currículo moldado pelos professores;
- currículo em ação;
- currículo realizado;
- currículo avaliado.