O currículo atualmente é é considerado um artefato social e cultural, tendo um comportamento dinâmico e que requer constantes atualizações e adequações, de preferência com o envolvimento de todos os envolvidos no processo. Como grande contribuição, Sacristán (2000) realiza alguns questionamentos, que devem fazer parte do nosso cotidiano, enquanto docentes, ao conceber e ao avaliar o currículo. Pensando nas perguntas deste autor, acredito que venho tentando manter algumas na minha prática cotidiana:
Que objetivo se pretende atingir?
- a cada novo conteúdo pensado ou definido, tento estabelecer o objetivo principal.
O que ensinar?
- tento manter uma estrutura mais simplificada de cada conteúdo
Por que ensinar?
-Não utilizo
Para quem são os objetivos?
-Não utilizo
Quem possui o melhor acesso às formas legítimas de conhecimento?
-Não utilizo
Que processos incidem e modificam as decisões até que se chegue à prática?
-Não utilizo
Como se transmite a cultura escolar?
-Não utilizo
Como os conteúdos podem ser inter-relacionados?
- Nos conteúdos da minha disciplina, busco interagir com outras áreas do conhecimento, como português e matemática, por exemplo.
Com quais recursos/materiais metodológicos?
- Defino diversos recursos, desde a simples leitura até às atividades em laboratórios de informática.
Como organizar os grupos de trabalho, o tempo e o espaço?
-Não utilizo
Como saber o sucesso ou não e as consequências sobre esse sucesso da avaliação dominante.
-Não utilizo
De que maneira é possível modificar a prática escolar relacionada aos temas?
- Isto sempre leva a grandes discussões, pois nem sempre a prática mais inovadora é bem aceita entre os pares e entre os alunos. Mas algumas tentativas gerando bons resultados, como a produção de vídeos pelos alunos, por exemplo.
Em razão do caráter dinâmico do currículo, o sues processo de construção e revisão deve ser contínuo, o que obriga o docente a manter sempre flexibilização neste processo.