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Atividade 2.1. Fórum obrigatório

EXPERIENCIAS MULTIPLAS

EXPERIENCIAS MULTIPLAS

por Maria Dasdores dos Santos - Número de respostas: 4

Sim em 2019 quando dava aula em uma Escola , como professora de Teatro eu tinha dois alunos autismo um era bem mais moderado outro agitado e violento ambos era muito complexo porque enquanto um participava de algumas atividades outro destruía cenários, figurino, rasgava os textos ,batia nós colegas mesmo com o apoio de um cuidador  muitas vezes sai do eixo, entre poucas experiências que tinha  não sabia muito lida com a situação, quando conversava com a mãe  ela falava que lhe dava o célula e só mostrava coisas relaciona a guerras bombas, então eu me sentia muito perdida no meu trabalho porque quando levava atividades que pudessem contribuir a familia distorcia e eu fiquei um ano nessa situação , a escola muito me ajudou apoiou em atividades porem não tive apoio 100 da familia ate porque também a mãe não aceitava o diagnostico..

Em resposta à Maria Dasdores dos Santos

Re: EXPERIENCIAS MULTIPLAS

por Marta de Azevedo Fonseca Saraiva -
Maria, ainda vivemos situações parecidas a que você cita na sua abordagem. Legal que você teve ajuda pedagógica onde esse apoio é indispensável para o professor e para o aluno..
Em resposta à Maria Dasdores dos Santos

Re: EXPERIENCIAS MULTIPLAS

por Willians dos Santos Lúcio -
Obrigado por compartilhar o relato e foi muito bom você ter tido o apoio da escola.
Já em relação a família, realmente deve ser bem difícil para eles aceitarem, entenderem e saberem como agir e contribuir com as pessoas ao redor, como a equipe escolar.
Em resposta à Maria Dasdores dos Santos

Re: EXPERIENCIAS MULTIPLAS

por MARIA LUCILENE DE CARVALHO -
Maria dasdores

Você aponta sobre uma questão que acontece em muitas escolas - "não tive apoio 100 da família ate porque também a mãe não aceitava o diagnostico"
Infelizmente acontece essas situações e os motivos podem ser por desconhecimento sobre o transtorno, a falta de condições econômicas até para conseguir uma consulta, intervenção e tratamento. O SUS não conta com muitos neuropediatras e para se conseguir um profissional médico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e até um psicólogo. As dificuldades limitam o diagnóstico precoce, o atendimento educacional individualizado (pedagógico), levando muitas famílias a desistir de lutar pela garantia de seus direitos. Na instituição a qual desenvolvi na CAPNE, atividades como colaboradora pedagógica, vi situações e ouvi relatos sobre essas condições, sobre a falta de apoio, de solidariedade e mais nitidamente, o medo do preconceito.
Por outro lado, acompanhei outros posicionamentos de mães que aceitaram a condição do filho autista, procurava por informações sobre o Transtorno, acompanhando, apoiando o filho na vida educacional. Principalmente se o diagnóstico atestado de TEA Nível 1 (asperger) autismo de alto funcionamento. Em 2022, um aluno asperger, concluiu o ensino médio técnico e duas semanas depois foi aprovado no curso de medicina para a Universidade do Estado do Amazonas/UEA. Mas, esse aluno teve alguns percalços mesmo a mãe sendo presente no acompanhamento diário. Já nos últimos três meses para o final do ano, ele teve uma séria crise de ansiedade e esgotamento mental, levando a se afastar do ambiente institucional e passando a seguir seus estudos na modalidade a distância, em situação domiciliar. Houveram outros casos sobre alunos no Espectro, cada um singular.

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Em resposta à Maria Dasdores dos Santos

Re: EXPERIENCIAS MULTIPLAS

por Samuel Giovani dos Santos Ferreira -
Olá, Maria. Noto que as suas angústias são as de muitos profissionais que estão nas escolas, principalmente em relação a estudantes com grandes dificuldades de adaptação social. Este, de fato, é um desafio a ser enfrentado e, ao meu ver, envolve formação adequada, articulação entre os profissionais e as áreas da educação e saúde, por exemplo, além do apoio da escola e da família do estudante. Entretanto, isso na maioria das vezes não é o que acontece.