Meu primeiro contato com crianças autistas ocorreu durante os estágios da graduação. Cada aluno foi uma experiência única, cada um com suas particularidades. Para além de conhecer as características de uma pessoa autista, é fundamental conhecer a pessoa além do Transtorno do Espectro Autista (TEA), para que a inclusão desse aluno seja mais bem-sucedida. Acredito que, como professores e membros da sociedade, devemos ter esse pensamento bem enraizado, de não colocar as pessoas em uma caixinha e esperar que todos tenham o mesmo comportamento. As metodologias devem ser adaptadas a cada caso.
A socialização, em alguns casos, é extremamente difícil, e nós precisamos estar atentos para não ultrapassar os limites do aluno. É importante que ele se sinta seguro e à vontade na sala de aula com os demais colegas, colegas estes que desempenham um papel crucial na inclusão e desenvolvimento desse aluno. Por isso, é fundamental que haja compreensão do espectro autista por parte de toda a comunidade escolar.