Numa sociedade cada vez mais capitalista, a influência do modelo de administração fabril no ambiente escola tem se mostrado uma realidade. Durante séculos, a lógica do capitalismo tem influenciado na compreensão da gestão da instituição escolar. A formação do currículo engessado é, apenas, uma maneira de verificar que tal sistema reflete no ambiente escola, controlando, sobretudo, conteúdos que devem ser estudados.
Século XXI, e ainda estamos vivenciando um sistema educacional voltado para o mercado de trabalho, cujo conhecimento determina quais funções os sujeitos devem ocupar, sem criar possibilidades de crescimento pessoal e profissional.
Infelizmente, temos visto em muitas instituições escolares as disputas entre os estudantes, considerando-os em dois grupos: os que se destacam e viram “capa de revistas”, e aqueles que precisam “correr” atrás do “prejuízo” para se tornar aluno destaque. Compreende-se, portanto, que quando a escola enxerga o estudante como um produto mercadológico, que levará o nome da instituição por onde for, não estamos exercendo a real função social da escola (possibilitar formação crítica e desenvolvimento social).
Precisamos, enquanto sociedade e profissionais de educação, combater esse tipo de organização dentro das nossas escolas.