A reformulação do ensino médio teve como base a
Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, e da Resolução do Conselho Nacional
de Educação - CNE/CEB Nº 3/2018, levando os estados brasileiros a atualizarem a
matriz curricular do ensino médio. A proposta foi que, através de um currículo
contextualizado e fundamentado na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a
matriz contribuísse de forma mais ativa com a ampliação de aprendizagens
essenciais na formação dos estudantes como atores mais críticos e protagonistas do
meio social de maneira responsável. A mudança era necessária, porém precisaria ser feito de forma mais estruturada, conecta e discutida de maneira mais ampla entre todas as camadas da sociedade, inclusive de profissionais da educação em todas as categorias. Além disso, a implementação deveria ter sido acompanhada de perto pelo ministério da educação com o mesmo padrão e em uniformidade em todo os estados.
O atropelo da reforma do Ensino Médio no Brasil
por Ludymila Furtado Cantanhede - Número de respostas: 2
Em resposta à Ludymila Furtado Cantanhede
Re: O atropelo da reforma do Ensino Médio no Brasil
por Daniel Santos Mota -O grande problema é que, apesar do falatório, as mudanças que o governo atual propõe ao Ensino Médio também tem um alcance limitado feito com um instrumento de pesquisa bastante limitado e criticado por educadores e alunos. A essência da BNCC precisa ser revista.
Em resposta à Ludymila Furtado Cantanhede
Re: O atropelo da reforma do Ensino Médio no Brasil
por Ana Raquel Alves de Negreiros -Considero que uma das maiores problemáticas da instalação das reformas educacionais no país foi a falta de diálogo com a realidade e a pressa na implementação, o que resulta no não cumprimento da proposta e, consequentemente, defasagens educacionais e aumento da desigualdade.