E que habilidades são essas?
Estamos falando da comunicação eficaz, da negociação e da mediação.
Se a gestão escolar souber se expressar de forma clara, objetiva e respeitosa, ouvindo atentamente os pontos de vista de todos os envolvidos no conflito, a comunicação eficaz ajudará a evitar mal-entendidos, esclarecerá dúvidas e buscará soluções conjuntas para problemas comuns e incomuns do espaço escolar.
O mesmo ocorre com a negociação, pois se a gestão escolar sabe como conduzir um processo de negociação que leve em conta os interesses e as necessidades de todas as partes, será possível buscar um acordo que seja satisfatório e justo para todos. Essa negociação, é claro, envolve a capacidade de ceder, cooperar e comprometer-se com o bem-estar coletivo e não visa alcançar interesses pessoais.
Por fim, através do processo de mediação, a gestão escolar poderá intervir em um conflito que esteja prejudicando o clima organizacional ou o desempenho da equipe para facilitar o diálogo entre as partes envolvidas, ajudando-as a encontrar uma solução pacífica e consensual. Para tanto, a mediação requer da gestão imparcialidade, empatia e criatividade.
Ademais, uma equipe somente se manterá unida se houver a promoção no ambiente de trabalho da confiança, do respeito, da colaboração e do reconhecimento entre os próprios membros. Por isso, a gestão escolar deve estimular a participação coletiva nas decisões que afetam a instituição de ensino e valorizar todas as opiniões, assim como as contribuições de cada um.
Professores, alunos, pais ou responsáveis e a comunidade local podem contribuir positivamente para a união da equipe ao apoiar as iniciativas da gestão escolar, ao se envolver nas atividades pedagógicas e administrativas da escola, ao manifestar suas demandas e expectativas de forma respeitosa e ao reconhecer os esforços e os resultados da equipe para a manutenção e/ou melhoria visando uma educação de qualidade.