A gestão escolar se faz com multiplicidade de habilidades que envolvem o trabalho, a administração e gestão educacional. Uma dessas habilidades é a mediação de conflito que o ambiente escolar manifesta em conformidade com os comportamentos sociais e as subjetividades de seus colaboradores. Essas questões são manifestadas por diversas razões e o líder precisa estar atento às mudanças de comportamento para que intervenções sejam feitas. Para tanto, é imprescindível que o gestor seja um bom comunicador, estreitando o diálogo com transparência tanto nas ações desenvolvidas na unidade escolar, bem como nas relações interpessoais. Podemos perceber que as tirinhas revelam situações típicas de um ambiente de trabalho as quais se manifestam de forma exaustiva quando não há um planejamento e colaboração de sua equipe. O líder precisa saber ouvir, perceber e intervir, buscando soluções junto à equipe a fim de melhorar e sanar os conflitos entre os colaboradores no contexto de trabalho. É necessário gerenciar isso com equilíbrio e manter a equipe unida. Diante do exporto nas tirinhas, é preciso que um líder de qualquer instituição, seja escolar ou empresa, possa delegar tarefas e funções evitando assim a sobrecarga, o conflito, e o desgaste nas relações de trabalho, assim como as questões socioemocionais que reverberam na baixa produtividade e resultados. Além disso, o monitoramento é importante, evitando a descontinuidade ou a desqualificação do fazer de cada um, uma vez que é preciso que haja o aprimoramento e desenvolvimento dos processos. Uma equipe unida, é sinal de que a motivação entre ela contribui positivamente no processo pedagógico, pois ajuda no desenvolvimento da aprendizagem do aluno, o colaborador participa das formações continuadas, dos projetos pedagógicos da escola, estimula os seus pares na construção do trabalho coletivo. O gestor precisa ter um perfil, além da formação para tal, de mediador, conhecer o trabalho para planejá-lo, ser transparente em suas práticas e discurso, ter empatia e motivação na condução do trabalho e humildade para construir aprendizagens de forma coletiva e democrática.
Concordo contigo, Roberto. Muitas vezes tem um distanciamento entre os gestores e sua equipe, onde muitas vezes o gestor é aquele que manda. é necessário haver um diálogo constante.