Prezada Juliana, excelentes apontamentos. Práticas antirracistas começam com a conscientização. Como afirmava Paulo Freire, com razão, a educação, quando é libertadora, liberta não apenas o oprimido, mas também o opressor. Processos sutis de opressão e desigualdade tendem a se expressar nas relações sociais. É preciso muito diálogo para promover a verdadeira libertação, sem ferir, e persuadir sem oprimir. A verdadeira democracia começa na escola. Segundo Conceição Evaristo, a questão do negro não é para o negro, é para toda a sociedade brasileira. Por isso, esse projeto teve a virtude de sensibilizar pessoas e crianças brancas para que, desde a infância, aprendam e reproduzam práticas antirracistas.