Tendo em vista vivermos em uma sociedade capitalista, a cultura dos dominantes(burgueses) se dissemina e se impõe como cultura comum, e, infelizmente, o ambiente escolar não é uma exceção. Assim a administração do tipo fabril está sim sendo reproduzida nas escolas. Nas escolas particulares não há o que se questionar, pois salvo uma ou outra cujo objetivo não seja gerar lucro, como algumas ONG’s e outras, existe um grande controle sobre os trabalhadores(professores), visando o lucro, aqui consumado na forma de número de matrículas, em detrimento da excelência da educação. Mas as escolas públicas não se vêm livre desta administração tipicamente fabril. Existem exemplos onde a gestão está totalmente focada no crescimento dos alunos como um todo, mas estas são raras. Na maioria a cobrança, por burocracias, metas, aprovações e resultados é muito grande e não coincidem necessária mente com os interesses pedagógicos. Mas nos tempos atuais fica mais escancarado essa influência, com o exemplo das Parcerias Publico Privado onde empresas terceirizadas estão sendo contratadas para a gestão de escolas, e ainda mais recentemente onde prefeituras e governos estaduais estão contratando escolas particulares estão sendo contratadas para atendimento de alunos da rede pública.